
“Em alta voz clamo ao Senhor; elevo a minha voz ao Senhor, suplicando misericórdia. Derramo diante dele o meu lamento; a ele apresento a minha angústia.” (Salmos 142:1-2)
Eu era atraída por estes versículos: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta” (Mt 7:7) e “Não têm, porque não pedem” (Tg 4:2). Eu vivia pedindo, buscando e batendo. Mas mesmo assim, não estava feliz e não via as respostas de oração. Até que li: “Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres” (Tg 4:3, grifos da autora). Frustrada, clamei: “Senhor, me ensine a orar”.
Aprendi então que orar não é somente pedir. Orar é falar com Deus, desfrutar tempo com ele, buscá-lo em primeiro lugar, conhecê-lo melhor, reconhecer que ele é a fonte de poder da qual você depende, é separar um tempo para dizer: Senhor, fala a meu coração e me diga o que eu preciso ouvir.
Os amigos que não se comunicam com frequência se distanciam emocionalmente. Assim, se você não mantiver contato diário com Deus, começa a se sentir distante dele apesar de ele estar próximo. Além disso, quando se passa algum tempo com alguém que se admira, adquire-se as características dessa pessoa. Quando você está na presença de Deus, o caráter dele é formado em você.
Sem oração é impossível receber o que Deus tem para nós e livrar-nos de coisas que não fazem parte da vontade de Deus para nossa vida. Devemos orar por tudo o que nos preocupa, independentemente do tamanho da questão (cf. Mt 10:30; Lc 1:37). Lembre-se sempre disto: Orar é um privilégio nosso, mas o poder da oração é uma prerrogativa de Deus.
Fonte: Diante do Trono