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Vida Cristã

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“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”. Evangelho de S. Mateus 1:23
A proximidade do natal é acompanhada de grande euforia.

Luzes, piscas, enfeites, árvores, Papai Noel, tudo nos envolvendo num clima de festa, compras, troca de presentes. Muitas vezes o natal é encarado como mais uma comemoração do calendário, outras vezes como o momento de manifestar um espírito solidário, um ato de caridade, uma demonstração de afeto. Sem dúvida essas coisas têm o seu valor e são até importantes numa época tão conturbada quanto a que vivemos. Sem dúvidas são brisas nesse deserto árido. Mas quando nos deparamos com os evangelhos, que retratam a vida de Jesus Cristo, não é possível ficar passível diante do fato que constitui o verdadeiro significado do natal. O verdadeiro sentido do natal ofusca todas as festas, luzes, enfeites, caridades, pois ele anuncia o mais maravilhoso ato de amor: Deus revelando-se na própria condição humana.

Todos os evangelhos relatam o acontecimento mais sublime da história humana: o nascimento do Salvador. A peculiaridade do evangelho de Mateus é que ele faz referência direta as promessas da vinda de um salvador expressas pelo profeta Isaías. Um paralelo entre esses dois textos das Sagradas Escrituras é a menção do Emanuel, o Deus conosco. O peso dessa palavra é que ela não só apresenta o nascimento do Salvador, como também, esclarece que o Salvador é o próprio Deus. Jesus é o Deus-filho, que veio ao mundo em forma humana, deixou sua condição de glória para, como perfeito homem e perfeito Deus, pagar o preço de morrer no lugar de cada um de nós para, assim, nos reconciliar com Deus. Essa foi a grande promessa de Deus em todo o Velho Testamento e cumprida em Jesus.

A nossa condição era de pecado, ou seja, de completo afastamento de Deus, de caminhada para a destruição, de completa enfermidade moral e espiritual, sem qualquer possibilidade de recuperação por conta própria. Sem temor de ser estigmatizado como antiquado ou conservador entendo, como grande parte de nossos ancestrais no Cristianismo, que Deus num ato e demonstração de amor (Rm 5:8) enviou seu Filho, Jesus, que prontamente se ofereceu para morrer em nosso lugar. Nos justificando, ou seja, aplacando a ira divina ao derramar de seu próprio sangue na cruz. Como escreve o profeta Isaías: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si…ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados….justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si…porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores, contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Is 53). Jesus morreu a morte que nós merecíamos, mas a grande notícia não termina aí, pois Ele também venceu o poder da morte e do pecado que nos aprisionava, ressuscitando, nos estendendo a vida eterna, reafirmando a promessa que um dia voltará para a redenção completa da criação.

Que no natal possamos celebrar com grande alegria a promessa do Emanuel, o Deus-filho conosco, Jesus Cristo, e rememorar toda a sua obra de salvação, que recebemos como favor imerecido. Que nesses momentos de festa os nossos pensamentos dirijam-se para a obra de redenção (resgate do pecador) e de reconciliação com Deus realizada por Jesus e festejemos a Ele com sincera adoração. Esse é um convite para celebrarmos juntos o verdadeiro sentido do Natal.

Regis Augusto Domingues

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