
“O Senhor, porém, me disse: “Não diga que é muito jovem. A todos a quem eu o enviar, você irá e dirá tudo o que eu lhe ordenar”. […] O Senhor estendeu a mão, tocou a minha boca e disse-me: “Agora ponho em sua boca as minhas palavras”. (Jeremias 1:7-9)
Ali estava Jeremias, cuidando dos próprios afazeres, quando “a palavra do Senhor veio”. Deus lhe dava um trabalho inteiramente novo: o de falar por ele às nações. Por sentir-se sem nenhuma condição de fazê-lo, Jeremias declinou com humildade. Deus, porém, rejeitou por completo as desculpas dele.
O Senhor desfez a preocupação do profeta sobre sua juventude e contestou seu temor de falar em público. Assim descreveu o profeta: “O Senhor estendeu a mão, tocou a minha boca e disse-me…” (1:9). Como esse toque deve ter sido maravilhoso e reconfortante! Jeremias soube que não teria mais de preocupar-se.
Ao arranjar desculpas para não fazer a vontade de Deus, o que expressamos de fato é que compreendemos as coisas melhor que ele. Sentir-se inadequado é bom quando nos leva a depender de Deus, mas não é bom quando essa insegurança nos leva a rejeitar a vontade do Senhor.
Quando se trata de oração, geralmente temos desculpas. Talvez pensemos: “minhas orações não são poderosas. Deus não pode usar-me. Não andei tempo suficiente com ele”.
Devemos, porém, lembrar o que Deus disse a Jeremias: “Agora ponho em sua boca as minhas palavras”. O Senhor também fará o mesmo conosco, quando pedirmos que nos ajude a orar.
Deus nos forneceu a ferramenta mais poderosa do universo: a oração. Se nossas palavras liberam o poder de Deus para mudar o coração das pessoas, derrubar fortalezas espirituais ou edificar nações, estamos participando da força mais potente do universo.
Fonte: Diante do Trono