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A União Europeia (UE) defendeu nesta sexta-feira (24) a união, após a decisão dos britânicos de sair do bloco, mas pediu a Londres para que inicie “o quanto antes” o processo de ruptura, “sem pensar em quanto doloroso possa ser”.

Aprender com as lições e olhar em frente é o lema adotado pelos líderes europeus após o anúncio do resultado do referendo na Grã-Bretanha, que, no entanto, foi considerado como uma “bofetada” ao projeto de integração, “um golpe contra a Europa”, que agora deverá “se concentrar no essencial”.

“É um momento histórico, mas com certeza não é um momento para reações histéricas”, destacou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, em uma declaração em nome dos outros 27 Estados membros.

A UE está “determinada a manter sua unidade com 27 membros e não existirá um vazio jurídico até que o Reino Unido abandone formalmente a UE”, completou.

A votação dos britânicos “é um golpe contra a Europa e o processo de unificação”, declarou, por sua vez, a chanceler alemã Angela Merkel, que pediu para se evitar conclusões “rápidas e simplistas”.

Após a “bofetada”, a UE vai buscar se manter unida e preparar os próximos passos.

O presidente francês, François Hollande, pediu para que os Estados membros se “concentrem no essencial”. Na segunda-feira, ele viajará a Berlim para uma reunião com Merkel, com o primeir-ministro italiano Matteo Renzi e Tusk.

“O quanto antes”
Este não é o fim da União Europeia, afirmou em coletiva de imprensa, visivelmente afetado, o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, europeísta convicto e veterano de Luxemburgo que resgatou a zona do euro em plena crise financeira.

Juncker leu uma declaração conjunta assinada por Tusk, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e o primeiro-ministro holandês Mark Rutte, cujo país ocupa a presidência rotativa da UE.

No texto, instaram o governo britânico a tornar “o quanto antes efetiva a decisão dos britânicos (…) sem se importar o quão doloroso esse processo possa ser”.

“Estamos prontos para iniciar as negociações rapidamente com o Reino Unido”, escreveu Juncker, Tusk, Schulz e Rutte.

Os tratados europeus estabelecem que o processo de saída pode começar assim que o Estado-membro anuncie aos outros países da UE o seu desejo.

David Cameron anunciou que vai deixar o cargo em outubro, afirmando que o país precisa de um novo líder para conduzir as negociações de ruptura.

O líder dos conservadores no Parlamento Europeu, Manfred Weber, insistiu nesta sexta-feira para “começar imediatamente” com as negociações.

Em Bruxelas, a questão será discutida na próxima semana, nos dias 28 e 29, em uma cúpula. Antes, no sábado, os ministros das Relações Exteriores dos países fundadores da União, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Holanda, vão se reunir em Berlim.

Fonte: Portal Uol de notícias

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