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Vida Cristã

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Em uma das disciplinas ministradas em um seminário teológico, foram abordados diversos temas relacionados a respeito, integridade, obediência, caráter, entre outros princípios que todo cristão, inclusive líderes, precisa ter para viver em retidão diante de Deus e da sociedade e, também, exercer liderança. Algumas das frases que mais me chamaram à atenção relacionam-se a questões comportamentais dos cristãos: “O comportamento fora do padrão de Deus tem manchado a Igreja. […] A santificação da Noiva resulta em conduta moral sadia, próspera, que dá para a vida. […] O temperamento deve ser transformado e, quanto mais entrega, mais rápida é a transformação. […] O fruto do Espírito é para atingir o outro”.

Infelizmente, alguns cristãos, com uma visão errada sobre a graça de Deus, acabam vivendo de qualquer jeito, sem se preocupar com alguns princípios bíblicos indispensáveis, porque estão focados no fato de que Deus perdoa aqueles que se arrependem, e aproveitam desta verdade para pecar conscientemente. Por exemplo, algumas pessoas que têm um temperamento forte usam essa desculpa para justificar atos de desrespeito ao próximo: falam sem pensar; ferem os que estão ao seu redor e dizem que isso faz parte da sua personalidade. Mas a Palavra de Deus fala sobre a necessidade da renovação da nossa mente. Precisamos ser mansos, pensar antes de falar, tomar cuidado com a nossa língua, respeitar e amar o próximo como a nós mesmos.

Podemos ter, sim, a certeza do perdão de Deus dos nossos pecados, mas temos que reconhecer que, uma vez que somos salvos pela graça, isso precisa gerar em nós uma transformação do nosso caráter – se necessário, até da nossa personalidade -, consequentemente, dos nossos pensamentos, comportamento e atitudes. Isso porque temos um Deus que é santo, íntegro, cujas características (possíveis) precisamos buscar desenvolver em nós, obviamente, com ajuda do Espírito Santo. Este gera transformação em nosso caráter porque, uma vez habitando em nós, que somos Seu templo, produz um fruto que é “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gálatas 5.22,23). A verdade que vem logo após esses versículos diz que “os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos” (Gálatas 5.24). Ou seja, os que nasceram de novo podem cessar toda prática carnal, uma vez que receberam o Espirito Santo, não dando mais espaço às próprias vontades nem usando como justificativa a personalidade que têm. Todos que nasceram do Espírito têm acesso a todas as qualidades do Seu fruto e podem praticá-las não somente em relação a si mesmo, mas, também, ao próximo. Como dito pelo professor da disciplina, “o fruto do Espírito é para atingir o outro”.

Acontece que, para que essas qualidades sejam desenvolvidas em nós, às vezes, passaremos por situações que provocarão a nossa reação. Por exemplo, a paciência. Como desenvolvê-la se não enfrentarmos momentos que a desafiarão? Para sermos mais pacientes, temos que ficar tranquilos, por exemplo, quando esperamos na fila do caixa em um supermercado, sem reclamar pela demora, sem murmurar.

Então, como cristãos, nosso comportamento, nossa conduta, nossos relacionamentos precisam refletir um testemunho condizente ao que há em nós: a vida de Deus.

Fonte:: Dayane Nascimento [@dayanecristinan]

CategoriaVida Cristã
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