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A decisão da Câmara dos Deputados de autorizar a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff recebeu destaque nos sites de grandes jornais estrangeiros, que citaram a ampla derrota do governo, mas questionaram as credenciais políticas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do vice-presidente Michel Temer (PMDB).

Para o The New York Times, o resultado foi uma “derrota esmagadora” para Dilma e o PT.
O jornal afirma que, se vier a ocupar a Presidência, Temer terá de lidar com uma série de desafios políticos e econômicos.
“Ele também enfrenta um possível impeachment pelas mesmas acusações feitas contra Rousseff, assim como acusações de que se envolveu num esquema ilegal de venda de etanol”, diz o diário. O vice nega envolvimento em corrupção.

O jornal define Cunha como “um cristão evangélico que gosta de usar sua conta no Twitter para difundir versos bíblicos”.

O britânico Guardian diz que Dilma foi derrotada por um “Congresso hostil e manchado por corrupção”.
Segundo a publicação, Cunha é o “marionetista por trás da novela do impeachment”. Foram citadas as acusações de que o peemedebista recebeu milhões de dólares em propinas da Petrobras, o que ele nega.

Em reportagem intitulada “Deus derruba a presidente do Brasil”, o espanhol El País citou os vários deputados que justificaram o voto com argumentos religiosos.
A imensa maioria dos deputados que votou contra Dilma, diz o jornal, “pareceu se esquecer dos verdadeiros motivos que estavam em discussão”.

O britânico Financial Times diz que, apesar do sol forte do lado de fora do Congresso, “a atmosfera era de Carnaval”.O jornal afirma que, se assumir, Temer enfrentará dura oposição do PT, “conhecido por sua habilidade em mobilizar sindicatos e movimentos sociais em protestos nas ruas”.

O diário diz, por outro lado, que o vice deve receber o apoio do mercado e da indústria, “o que lhe daria uma curta lua de mel em que poderia tentar reequilibrar as finanças públicas naufragantes e propor algumas reformas”.

O argentino La Nación destacou o clima no plenário da Câmara, “um cenário mais próprio a um campo de futebol do que a um dos momentos mais importantes da história” do órgão.
“O dia mais tenso na história recente do Brasil tem todos os ingredientes de um thriller político da Netflix (e por isso a empresa norte-americana já anunciou uma série baseada na crise)”, diz o jornal.

Fonte: BBC

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