
Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro (Pv 22:1)
O dinheiro é mais do que uma moeda; é um ídolo, é Mamom. No altar de Mamom, muitos vivem e morrem; outros casam-se e divorciam-se. Outros ainda corrompem e são corrompidos. Há pessoas que vendem a alma ao Diabo para alcançar riquezas. Mentem e subornam para auferir o lucro da impiedade. Há aqueles que constroem sua riqueza com sangue. Arrebatam o direito do inocente e roubam os pobres e as viúvas. Muitos subornam juízes, compram testemunhas e torcem a lei para saírem vitoriosos dos tribunais. A riqueza adquirida com opressão, porém, torna-se para sua própria destruição. De nada vale amealhar fortunas, granjear riquezas e viver atormentado pela culpa. O que adianta dormir num travesseiro de pena de ganso e não ter paz no coração? Que gosto tem morar num palacete e viver encurralado pelos presságios mais horríveis? Aqueles destroem sua honra por causa de dinheiro verão seu nome cair na podridão e sua família encher-se de vergonha e opróbrio. É melhor ser pobre e viver com dignidade do que ostentar riquezas e carregar a alcunha de ladrão. É melhor ter um bom nome do que acumular riquezas. É melhor ser honrado do que entrar para história como um desonesto. O justo, mesmo depois de morto, ainda influencia gerações. Ele passa mas sua memória continua inspirando milhares de pessoas. A Palavra de Deus diz que a memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos cai em podridão.
Autor: Hernandes Dias Lopes