
Então disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio do povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! (Is 6:5).
Israel estava de luto. O GRANDE REI Uzias estava morto. O trono estava vazio, e a nação, sob suspense. Nesse momento de crise nacional, o profeta palaciano tem uma visão gloriosa: o Deus santo e todo poderoso está no trono. Os tronos da terra podem ficar vazios, mais no trono do universo Deus reina soberanamente. Quando Isaias vê Deus em sua majestade, solta um gemido da alma, dizendo: aì de mim! Isaias já havia distribuído seis ais ao povo rebelde de Israel. Ai dos gananciosos (Is 5.8), ai dos beberrões (Is 5:11), ai dos iníquos (Is 5:18), ai dos que invertem os valores morais (Is 5.20), ai dos soberbos (is 5.21), ai dos farristas injustos( IS 5:22). Porém, quando Isaias contempla Deus em sua santidade, em vez de olhar para fora, o profeta olha para dentro do próprio coração e diz: ai de mim!Só temos consciência do nosso pecado quando somos confrontados coma santidade de Deus. Só reconhecemos que os nossos lábios são impuros quando percebemos que diante de Deus até os serafins cobrem o rosto. Só percebemos quando a sociedade esta corrompida quando vemos essa corrupção instalada em nosso próprio peito. Ao ser confrontado com a realidade de seu pecado, Isaías recebe imediatamente o perdão divino e, em seguida, o desafio de ir às nações, em nome de Deus, levando sua Palavra. Todos aqueles que são perdoados por Deus são também comissionados a proclamar sua graça aos outros.
Autor: Hernandes Dias Lopes